quinta-feira, 25 de março de 2010

Fotos da audiência pública

Estiveram presentes : Os dep. estaduais Valdinar Barros, Francisco Gomes, Domingos Paz e Helena Barros Heluy

Título de Propriedade

Aconteceu na Assembléia Legistava dia 25 de março do corrente, audiência pública para titulo de posse, onde vários/as líderes comunitários/as, presidentes de associações, mulheres trabalhadoras rurais dentre outros/as.
Reivindicam titularização das terras nas quais moram e tiram seu sustento, trabalhadores e trabalhadoras que vivem ameçados de despejos de suas casas.
O senhor Joseli propos que fosse criado uma frente para resolver as questões fundiárias, e que eles precisam dos títulos de propriedade, pois a posse eles já têm. Trouxe presente também o bairro do Quebra Pote que tem 200 anos de existência e que por força querem despejar o povo dizendo que aquelas pessoas que ali residem são invasores.
A senhora Máxima lider comunitária do Rio dos Cachorros,disse que já estão cansados de tanto registrar, fazer denúncias a respeito da situação dessas famílias e nada é resolvido, mudam as leis de zoneamento, desqualificam os discursos das pessoas, a mídia fica a favor dos poderosos diante de toda essa situação a população só conta com a força de seu suor, de suas esperanças, de suas lutam.
Muitas famílias já foram ameaçadas pelo Secretário da Indústria e Comércio, esse senhor Deusdete coloca terror nas comunidades, já não vivem mais sossegados, os moradores não tem mais seus direitos respeitados e garantidos.
É assim o poder que comanda, que destrói e não está ao lado dos menos favorecidos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Valdinar diz que sindicato oferece computação para filhos de lavradores

Waldemar Têrr
Agência Assembleia
O Sindicato de Trabalhadores Rurais de Colinas começou a oferecer, nesta semana, curso de computação aos filhos de lavradores do município. A informação foi prestada na sessão desta segunda-feira (15) pelo deputado Valdinar Barros (PT), que esteve participando, no domingo, de uma assembleia da categoria. O parlamentar elogiou a iniciativa da entidade, que inicialmente matriculou 130 filhos de trabalhadores rurais.
Valdinar Barros disse ter presenciado “um ato de visão extraordinária” da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que aprovou em assembleia a montagem da sala de informática básica para dar cursos de computação para os filhos dos agricultores daquele município. Na primeira etapa, os 130 matriculados que foram cadastrados pelo sindicato começaram a estudar computação básica desde segunda-feira.
Na avaliação do deputado petista, o curso de computação “é um negócio extraordinário”, porque vai permitir que o filho do agricultor da zona rural de Colinas receba certificado após seis meses de estudos, com a finalidade de colocá-lo em pé de igualdade, para disputar o mercado de trabalho e buscar as informações que são necessárias hoje no mundo da globalização e da internet.
Disse também que outro momento importante foi a inauguração, dentro da sede do sindicato, de um consultório médico, que vai facilitar aos associados a busca de uma orientação e consulta médica na própria sede da entidade e voltou a elogiar “o trabalho extraordinário da diretoria”.

Barra do Corda: Valdinar denuncia despejo de lavradores

Waldemar Têrr
Agência Assembleia
O deputado Valdinar Barros (PT) denunciou, na sessão desta segunda-feira (15), que 109 famílias de trabalhadores rurais foram despejadas de uma área devoluta (de 1.560 hectares) que o Iterma, órgão do Governo do Estado, ainda não legalizou em nomes dos lavradores. Valdinar disse que o juiz do município concedeu liminar determinando o despejo das famílias, embora elas vivam há mais de 11 anos na área.
O parlamentar do PT questionou a atitude do juiz “que dá uma liminar sem querer saber das consequências e não quer saber quantas crianças tem ali”. Valdinar Barros garantiu que a área pertence ao Estado. O deputado contou que esteve na cidade na quinta-feira e que participou de uma manifestação puxada pelas famílias e pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Barra do Corda.
O petista afirmou que “a polícia da governadora Roseana, em vez de está correndo atrás de bandido, está despejando lavradores; a cada semana é um despejo”. Para Valdinar Barros, o secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, vai ficar na história como o ‘secretário dos Despejos de Lavradores’, e classificou de “um absurdo” o fato do Iterma ter mandado um documento ao juiz dizendo que a terra já foi arrecadada pelo Estado, abrindo caminho para o aparecimento de “um pretenso grileiro que não tem documento nenhum”.
Ele denunciou ainda que foi despejada a família do ‘seu’ Zeca Pereira, que mora há 97 anos em área próxima. “O juiz pegou fez o bolo das 109 famílias com a família do seu Zeca, um senhor que nasceu e se criou dentro da sua terra, que é terra de herança dos seus antepassados e foi despejado, um ancião com quase 100 anos de idade”, afirmou.
Na avaliação do parlamentar, “é esse o Estado de desenvolvimento que a governadora Roseana quer para o Maranhão e é essa a ação maior do secretário de insegurança pública, Raimundo Cutrim, uma vez que a coisa melhor que ele faz na vida é mandar a polícia despejar lavrador, agora os bandidos lá em Santa Luzia do Paruá foi obrigada a Polícia Federal enfrentar”.

Fotos da Formação da Cidadania - Arquidiocese de São Luís

Formação da Semana da Cidadania em 13/03/2010

Semana da Cidadania Arquidiocese de São Luís

Foto Assembléia Popular Municipal - Vila Luizão

Fotos Assembléia Popular Municipal - Vila Luizão

Assembléia Popular Municipal - Vila Luizão

Fotos Assembléia Popular Municipal - Vila Luizão

Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Assembléia Popular Municipal no Bairro Vila Luizão
Com a água: hoje, na humanidade, 1,4 bilhão de pessoas não tem acessoà segurança hídrica e 2,4 bilhões não tem acesso ao saneamento ambiental. Em média 70% da água doce são destinados para agricultura, 20% para a indústira e 10% diretamente para o consumo humano. Preservar as fontes de água doce, tanto as de superfície como as subterrâneas, evitar a popuição das águas, evitar sua privatização e mercantilização, é garantir o futuro dos humanos e demais seres vivos na face da Terra, tanto para os que dependem da água doce, como os que dependem da água salgada. Sem água não há vida. É dever de cada pessoa, cada comunidade,cada povo: preservar a água ; mantê-la limpa;recuperar mananciais degradados, respeitar o ciclo das águas sem sobrecarregar os aquiferos; fomentar uma agricultura de baixo consumo de água e que não a polua; garantir a água prioritariamente para saciar a sede humana e dessedentar os animais; reconhecer a água como um direito fundamental da pessoa humana e um patrimônio de todos os seres vivos.

Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Aconteceu dia 13/03/2010 Na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Vila Luizão, a Assembléia Popular municipal cujo tema a ser estudado foi Meio Ambiente e Qualidade de Vida.
  • Direito dos cidadãos do mundo ao clima estável: todas as pessoas têm direito a um clima saudável para viver.
  • Direito à água limpa: todos os seres humanos, comunidades, povos, têm direito à água´potável para beber e para satisfazer as suas demais necessidades.
  • Direito à cobertura vegetal: todos os seres humanos têm direito à cobertura vegetal necessária para absorver o gás carbônico, ao clima adequado às suas vidas, aos bens produzidos pelos vegetais como grãos, legumes, frutas, frutos etc.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Assembléia Popular

CONVITE
O Comitê de Articulação das Assembléias Populares de São Luís convida você para participar dia 20/03/10, às 14h na Associação de Moradores do bairro Maiobão de uma assembléia popular afim de que possa contribuir com propostas para uma sociedade melhor. O tema a ser discutido será Sistema Político.
A Associação de Moradores do Maiobão fica na Rua 61 Qd. 123 s/n Maiobão. Fone: 3237-0250
Como chegar ao local:
Pegar van linha 02 descer na Igreja Presbiteriana, o local fica de frente a Secretaria de Desenvolvimento. Pegar van linha 01 descer na Rua da Unidade Mista e seguir a mesma, o local fica no canto da Unidade Mista.
Confirme sua presença nos fones: 8823-4087/3222-9272 (Zeni e Serrão)
A Assembléia Popular agradece sua participação!

Vendendo Ilusões

VENDENDO ILUSÕES Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
Duas ilusões estão à venda nas feiras do processo eleitoral de 2010. A propaganda política e a publicidade a ela vinculada tratarão de impor tais mercadorias sobre o conjunto da população. Ambas, aliás, já estão sendo apresentadas como sedutoras novidades no consumismo irrefletido da opinião pública. A primeira ilusão é a de que, em 2010, dois projetos político-econômicos estão em disputa nas eleições presidenciais. Um batizado pelo atual governo de conservador e neoliberal, tenderia a voltar atrás nas mudanças efetuadas na última gestão. Outro seria o projeto de continuidade do governo Lula, voltado, segundo o discurso de seus porta-vozes, para os interesses e necessidades dos setores mais carentes da população. Nada mais enganoso. Na verdade, o que teremos nas eleições de 2010, é o confronto entre duas versões de um mesmo projeto, fundamentado em bases capitalistas de produção e na filosofia liberal, ou neoliberal, se quisermos. Uma versão é a que, seguindo a lógica do mercado, procura distribuir algumas migalhas às camadas e regiões mais pobres do país, através dos programas de bolsa-família, microcrédito, ajuda a movimentos sociais, etc. Mas deixa intactos as estruturas e privilégios dos setores financeiro, latifundiário, empresarial, do grande comércio e das telecomunicações. Basta conferir os lucros que acumularam os bancos, as empresas de telefonia e o agronegócio nos últimos anos. Projeto “pai dos pobres e mãe dos ricos”, como se diria de Getúlio Vargas. A outra versão carrega embutido o risco de aprofundar o processo de privatizações iniciado por Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Pode também cortar algumas dessas migalhas já consolidadas para milhões de famílias empobrecidas. Mas não necessariamente. Na hora da chegada ao poder, o pragmatismo político e a aliança pela governabilidade costumam pesar mais que a ideologia dos eleitos. Não foi isso que ocorreu, aliás, no início do governo Lula? De uma versão para outra, tivemos e teremos novamente uma continuidade de fundo, oculta e travestida por mudanças de superfície. Tanto na passagem de FHC para Lula quanto agora, na passagem de Lula para o próximo governo, muda-se no varejo para manter as rédeas do atacado. Transformam-se alguns dados da conjuntura para conservar a estrutura. Por isso é que as políticas públicas, duradouras e profundas, tendem a ser substituídas por políticas compensatórias, efêmeras, eleitoreiras e descartáveis. Passa-se um verniz retórico no móvel velho para vendê-lo como novo. Tem primazia o principio segundo o qual “mudar é uma forma de continuar”. Em lugar de projetos de longo prazo, prevalecem às respostas imediatas para problemas imediatos, ao sabor do pêndulo que costuma marcar o vaivém da corrida eleitoral. A segunda ilusão à venda é a de que o Brasil caminha em ritmo mais ou menos acelerado para uma nova potência mundial. De país emergente para uma das grandes nações do planeta. A opulenta oferta de comodites, o petróleo agora impulsionado pelas descobertas do pré-sal, a capacidade de fontes energéticas alternativas, o gigantesco e variado parque industrial, entre outras coisas, justificaria esse otimismo. Com isso, por um lado, vende-se a idéia de que a população no seu conjunto caminha para um bem-estar e conforto crescentes, a exemplo dos países centrais; por outro lado, implícita ou explicitamente, divulga-se a certeza de que cada cidadão em breve sairá da pobreza e da miséria para um melhor padrão de vida. Ou seja, um Brasil rico implicaria em maior riqueza para todos os seus cidadãos. Diante de semelhante euforia, três perguntas se impõem. A primeira diz respeito aos vícios históricos e estruturais do crescimento econômico, sob o modo de produção capitalista. Como lembrava Paulo VI na ‘Populorum Progressio’, tal crescimento por si só não garante o desenvolvimento integral de todas as pessoas humanas. Ele se faz sob o signo da acumulação, privilegiando uma minoria em detrimento da grande massa da população. Em uma palavra, o Brasil crescerá para quem? Historicamente, é notória a defasagem entre o progresso tecnológico e o aumento da produção e da produtividade, por uma parte, e, por outra, a precariedade das condições de vida do conjunto dos países e regiões subdesenvolvidas. O resultado é que, na periferia do mundo, crescem os problemas nas áreas do trabalho (escravo, infantil, subhumano, exaustivo), salário justo, saúde, habitação, educação, transportes coletivos, segurança, lazer, etc. A segunda pergunta tem a ver com a preservação do meio ambiente. Em que medida a extração indiscriminada de minério, o aumento das comodites de exportação, a preferência pelos agrocombustíveis e o incentivo ao agronegócio contribui para combater (ou para piorar) o aquecimento global com suas conseqüências? Há uma contradição que tende a agravar-se. A opção brasileira pelos mega-projetos – sejam eles energéticos, mineradores, petrolíferos, agropecuários ou agroindustriais – segue na contramão da consciência ecológica das últimas décadas. Os incentivos aos grandes empreendimentos, em contraste com o descaso diante das iniciativas populares de economia solidária, por exemplo, negam uma retórica falaz e demagógica de defesa do meio ambiente. Por fim, a terceira pergunta nos coloca frente a uma verdadeira encruzilhada. O Brasil tem a vantagem de ser um dos países de maior quantidade de terras agricultáveis do planeta. O quê, como e para quem produzirão essas terras? Aí está à grande bifurcação histórica diante da qual nos encontramos. A política atual parece privilegiar um programa intenso de exportação de comodites e, por outro lado, manter o luxo do transporte individual movido a agrocombustíveis, em prejuízo de melhorias nos meios de transporte coletivo. A encruzilhada é clara: ou seguimos essa política e a longo prazo, comprometemos a produção de alimentos baratos e em abundância, ou apostamos numa mudança profunda da política energética, juntamente com os esforços por resolver as necessidades básicas da população o. Na medida em que o processo eleitoral de 2010 tende a divulgar e vender essas duas grandes ilusões – a) disputa de dois projetos opostos e b) Brasil como potência mundial – a própria democracia está em jogo. As eleições deixam de ser livres para seguir as coordenadas de um programa pré-estabelecido. Votar não é escolher um programa, mas escolher pessoas que, conscientes ou não, devem submeter-se ao programa já imposto. Depositar o voto na urna equivale a escolher os políticos que, independentemente de sua vontade e partido, terão de dar continuidade ao projeto vigente. Corre-se o perigo de escolher aqueles ou aquelas que, cedo ou tarde, acabarão por trair seus ideais e seus eleitores. Garantidas tal continuidade da política econômica e os privilégios das classes dominantes, votar passa a ser um exercício ineficaz e inócuo. A liberdade de escolha do cidadão esbarra nos entraves históricos e estruturais de uma democracia viciada pelo continuísmo na economia. Nem a política se rege por princípios éticos, nem a economia se subordina às decisões políticas. Diante das leis férreas do mercado, o cidadão que sai de casa para votar não passa de marionete, comandada por interesses que não lhe dizem respeito. Uma olhada para os debates na Câmara e no Senado e para o comportamento do Executivo e do Judiciário, nos últimos anos, basta para ver como os “habitantes do planalto” encontram-se a quilômetros de distância das lutas, sonhos e aspirações que laboriosamente rastejam pela planície. Duas observações de Herbert Marcuese (em O Homem Unidimensional) podem servir de ponto final a esta reflexão. Escrevendo ainda em 1964, ele profetizava que “a democracia aparecerá como a forma mais eficaz de dominação”. E mais adiante, no mesmo estudo, alertava para o fato de que “a linguagem da política tende a converter-se na linguagem da publicidade”. Política e publicidade se unem para vender ilusões, da mesma forma que criam e recriam necessidades para novos produtos de consumo.