sexta-feira, 11 de março de 2011
Retiro durante o carnaval - Realização Pastoral da Juventude da Paróquia Espírito Santo do bairro Alto Timbira
Estiveram reunidos vinte e cinco jovens nos dias 04,05,06 de março, período carnavalesco, para refletirem sobre a Palavra de Deus, Louvar ao Senhor e refletirem sobre suas ações juvenis.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Fevereiro Sem Carnaval
Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
Janeiro finda, abre-se fevereiro. Mês do carnaval, festa que, neste ano, será adiada para março. O início de fevereiro, entretanto, marca o retorno das atividades nos poderes legislativo e judiciário, ao passo que o executivo já conta com 30 dias de agitação febril e de disputas de bastidores. Com seus salários engordados em mais de 60%, os políticos voltam a ocupar o cenário do Planalto Central.
Em pauta, assuntos prementes nas três casas: Congresso Nacional, Tribunal Superior e Palácio do Planalto. Determinados temas são espinhosos, alguns absolutamente inadiáveis e outros recheados de ideologia e moralismo. Por onde começar? É com esta pergunta na garupa que poderíamos galopar com maior aceleração para um sistema democrático mais aberto e participativo.
O instrumento privilegiado, neste caso, é a consulta direta à população. No final da década de 1990 e início da década de 2010, um conjunto de movimentos populares, organizações não governamentais e pastorais sociais promoveram vários plebiscitos: sobre a questão da dívida externa, sobre a aprovação ou não da Alca, sobre a privatização da Vale do Rio Doce. Tais iniciativas resultavam da reflexão acumulada pelo processo das quatro Semanas Sociais Brasileiras (SSB), o qual, desencadeado no começo dos anos 90, acabou entrado pela década seguinte.
Talvez a expressão mais viva e criativa de todo esse processo de aprofundamento da realidade brasileira seja o Grito dos Excluídos, em suas versões nacional e continental. Surgido no decorrer da 2º SSB, em setembro de 1995, até os dias atuais se mantém alerta aos clamores que brotam dos porões e grotões mais sórdidos da sociedade brasileira. Mescla de luta e de festa, de lágrima e de riso, não deixa de ser um quadro a cores da cultura nacional, onde se misturam e se entrelaçam a dor e a esperança, o sonho e a busca, a resistência e a teimosia. Igualmente significativas são a Campanha Jubileu Sul, as Assembleias Populares e a parceria com o Fórum Social Mundial.
Nem precisaria acrescentar que os debates das Semanas Sociais e dos Plebiscitos, não raro combinados com as manifestações do Grito, levaram às ruas mais de 10 milhões de cidadãos. Estenderam-se praticamente a todos os estados da União, semeando urnas em praticamente todos os municípios do território nacional. Além disso, contaram com o trabalho de mais de 120 mil lideranças e agentes, grande parte em caráter voluntário, o que dá uma idéia das forças vivas e ativas da nação.
Por que iniciativas desse gênero, desenvolvidas com sucesso na planície, e legitimadas pela Constituição Brasileira, não despertam interesse no Planalto Central? Ao contrário, muitas vezes são vistas com precaução e temor, para não falar da indiferença ou da perseguição, por exemplo, do então Ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan? Nem mesmo no tempo de Lula a consulta direta às bases ganhou maior espaço. O medo de abrir um canal de participação às organizações populares traz embutido o receio de que a janela se amplie demasiadamente. Numa palavra, a ojeriza em abrir o palco à ação popular reflete, nada mais e nada menos, o temor de uma verdadeira democracia.
Não bastam os Conselhos Municipais, se eles acabam sendo controlados pelos representantes do poder local. Também não basta o ato de votar nas eleições, se estas são previamente marcadas pela força de quem tem mais dinheiro e influência. Tampouco bastam os plebiscitos, se seus resultados caem no indiferentismo mórbido das autoridades. O desafio é a criação de novos instrumentos e mecanismos de controle popular, seja quanto às decisões políticas e judiciárias, seja quanto ao destino do erário público, seja, enfim, quanto ao “que”, ao “como” e ao “para quem” produzir, comercializar e/ou consumir.
Será tão difícil, complicado e perigoso organizar consultas regulares à população? Não é prática comum em determinados países, como Suécia, Dinamarca, Noruega, etc.? Talvez o uso das urnas eletrônicas acabe se tornando um empecilho a esse tipo de consulta. Se o caso é esse, não valeria a pena sacrificar a tecnologia de ponta em favor da participação efetiva, voltando às cédulas antigas? Para mim a resposta é sim, contanto que se pudesse acrescentar ao mero apertar de botões com os números dos respectivos candidatos, questões sobre a educação, a saúde, o meio ambiente, os transportes públicos, a segurança, entre outras. Sobre tais plebiscitos poder-se-íam organizar políticas públicas com maior base de sustentação e, consequentemente, de aceitação popular.
O que está em jogo é a relação entre os eleitores e seus representantes democráticos. Ou, metaforicamente, entre o “vale de lágrimas da planície” e o “trem da alegria” do planalto. Mais do que correntes de transmissão, parece haver interruptores invisíveis separando os dois pólos. O diálogo possível foi há muito substituído pelo monólogo do poder centralizado e autoritário. Os canais de acesso ou estão interrompidos ou, o que é pior, necessitam de padrinhos e gorjetas para serem reabertos. E assim seguimos em vias paralelas: os extraterrestres do planalto, do alto de seus tronos, quase imortais, parecem cegos e surdos às inquietudes e problemas que atormentam os simples terráqueos, pobres mortais que, gota a gota vão perdendo filhos, esperanças e a confiança nas autoridades (ir)responsáveis.
Janeiro finda, abre-se fevereiro. Mês do carnaval, festa que, neste ano, será adiada para março. O início de fevereiro, entretanto, marca o retorno das atividades nos poderes legislativo e judiciário, ao passo que o executivo já conta com 30 dias de agitação febril e de disputas de bastidores. Com seus salários engordados em mais de 60%, os políticos voltam a ocupar o cenário do Planalto Central.
Em pauta, assuntos prementes nas três casas: Congresso Nacional, Tribunal Superior e Palácio do Planalto. Determinados temas são espinhosos, alguns absolutamente inadiáveis e outros recheados de ideologia e moralismo. Por onde começar? É com esta pergunta na garupa que poderíamos galopar com maior aceleração para um sistema democrático mais aberto e participativo.
O instrumento privilegiado, neste caso, é a consulta direta à população. No final da década de 1990 e início da década de 2010, um conjunto de movimentos populares, organizações não governamentais e pastorais sociais promoveram vários plebiscitos: sobre a questão da dívida externa, sobre a aprovação ou não da Alca, sobre a privatização da Vale do Rio Doce. Tais iniciativas resultavam da reflexão acumulada pelo processo das quatro Semanas Sociais Brasileiras (SSB), o qual, desencadeado no começo dos anos 90, acabou entrado pela década seguinte.
Talvez a expressão mais viva e criativa de todo esse processo de aprofundamento da realidade brasileira seja o Grito dos Excluídos, em suas versões nacional e continental. Surgido no decorrer da 2º SSB, em setembro de 1995, até os dias atuais se mantém alerta aos clamores que brotam dos porões e grotões mais sórdidos da sociedade brasileira. Mescla de luta e de festa, de lágrima e de riso, não deixa de ser um quadro a cores da cultura nacional, onde se misturam e se entrelaçam a dor e a esperança, o sonho e a busca, a resistência e a teimosia. Igualmente significativas são a Campanha Jubileu Sul, as Assembleias Populares e a parceria com o Fórum Social Mundial.
Nem precisaria acrescentar que os debates das Semanas Sociais e dos Plebiscitos, não raro combinados com as manifestações do Grito, levaram às ruas mais de 10 milhões de cidadãos. Estenderam-se praticamente a todos os estados da União, semeando urnas em praticamente todos os municípios do território nacional. Além disso, contaram com o trabalho de mais de 120 mil lideranças e agentes, grande parte em caráter voluntário, o que dá uma idéia das forças vivas e ativas da nação.
Por que iniciativas desse gênero, desenvolvidas com sucesso na planície, e legitimadas pela Constituição Brasileira, não despertam interesse no Planalto Central? Ao contrário, muitas vezes são vistas com precaução e temor, para não falar da indiferença ou da perseguição, por exemplo, do então Ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan? Nem mesmo no tempo de Lula a consulta direta às bases ganhou maior espaço. O medo de abrir um canal de participação às organizações populares traz embutido o receio de que a janela se amplie demasiadamente. Numa palavra, a ojeriza em abrir o palco à ação popular reflete, nada mais e nada menos, o temor de uma verdadeira democracia.
Não bastam os Conselhos Municipais, se eles acabam sendo controlados pelos representantes do poder local. Também não basta o ato de votar nas eleições, se estas são previamente marcadas pela força de quem tem mais dinheiro e influência. Tampouco bastam os plebiscitos, se seus resultados caem no indiferentismo mórbido das autoridades. O desafio é a criação de novos instrumentos e mecanismos de controle popular, seja quanto às decisões políticas e judiciárias, seja quanto ao destino do erário público, seja, enfim, quanto ao “que”, ao “como” e ao “para quem” produzir, comercializar e/ou consumir.
Será tão difícil, complicado e perigoso organizar consultas regulares à população? Não é prática comum em determinados países, como Suécia, Dinamarca, Noruega, etc.? Talvez o uso das urnas eletrônicas acabe se tornando um empecilho a esse tipo de consulta. Se o caso é esse, não valeria a pena sacrificar a tecnologia de ponta em favor da participação efetiva, voltando às cédulas antigas? Para mim a resposta é sim, contanto que se pudesse acrescentar ao mero apertar de botões com os números dos respectivos candidatos, questões sobre a educação, a saúde, o meio ambiente, os transportes públicos, a segurança, entre outras. Sobre tais plebiscitos poder-se-íam organizar políticas públicas com maior base de sustentação e, consequentemente, de aceitação popular.
O que está em jogo é a relação entre os eleitores e seus representantes democráticos. Ou, metaforicamente, entre o “vale de lágrimas da planície” e o “trem da alegria” do planalto. Mais do que correntes de transmissão, parece haver interruptores invisíveis separando os dois pólos. O diálogo possível foi há muito substituído pelo monólogo do poder centralizado e autoritário. Os canais de acesso ou estão interrompidos ou, o que é pior, necessitam de padrinhos e gorjetas para serem reabertos. E assim seguimos em vias paralelas: os extraterrestres do planalto, do alto de seus tronos, quase imortais, parecem cegos e surdos às inquietudes e problemas que atormentam os simples terráqueos, pobres mortais que, gota a gota vão perdendo filhos, esperanças e a confiança nas autoridades (ir)responsáveis.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
ACAMPAJOVENS 2011
Chegou o ACAMPAJOVENS 2011 organizado pela Paróquia Sagrada Família, esta atividade acontecerá no LAR CALABRIA - Estrada de Ribamar nos dias de 14-16 JANEIRO 2011.
Veja um pouco do que pretendem alcançar com esta atividade e também sua programção:
OBJETIVOS
Geral: proporcionar aos jovens da paróquia sagrada família uma experiência forte de fé, nas diferentes dimensões: comunitária, espiritual, humana, catequética, litúrgica, bíblica, vocacional, pastoral, missionária.
Específicos: realizar uma forte partilha de vida, de amizade e de encontro. Iniciar uma leitura profunda da Bíblia através de apresentação de figuras-chaves. Ajudar a construção de vida iluminado pela pessoa de Jesus. Organizar a pastoral de conjunto de todos os grupos de jovens da paróquia. Conhecer a realidade da juventude na paróquia, para planejar uma presença no território em sentido de testemunho e de missão.
MÉTODOS
1) A experiência da partilha: vida comum, troca de idéias, misturas de grupos, alegrias, jogos, dinâmicas, brincadeiras.
2) A experiência de serviço: acolhida recíproca, limpeza, mesa, louça, ordem da casa.
3) A experiência da oração: momentos fortes de leitura bíblica, celebração da Missa, liturgia penitencial, vigília de Oração.
4) A experiência do projeto: reflexão sobre o sentido da vida, da vocação, dos talentos a serem empregados na construção do futuro. Análise da realidade, palestras, data-show, discussão em grupo.
5) A experiência do sonho em comum: projetar e planejar uma presença mais profunda os jovens na paróquia. Calendário, Missão jovem, eventos, formação.
6) A experiência do testemunho: chamar pessoas significativas para receber mensagens positivas sobre a vida dos jovens (professores, psicólogos, anciãos)
PROGRAMA BÁSICO:
SEXTA - FEIRA 14 DE JANEIRO
Primeira unidade: O chamado à vida.(Pe.Paulo)
Ícone bíblico: Adão e Eva, a criação, o mundo, a vida como presente.
Segunda unidade: O chamado à fraternidade e a partilha.(Pe.Paulo)
Ícone bíblico: Caim e Abel
Terceira unidade: O chamado à fé.(Pe.Paulo)
Íncone bíblico: Abrão (Pe.Paulo)
Quarta unidade: O chamado à vida madura e a projetualidade.(Pe.Paulo)
Ícone bíblico: José o hebreu
17.45 S.Missa
20.30 Grande jogo noturno à surpresa(entretenimento)
SÁBADO 15 DE JANEIRO
Quinta Unidade: O chamado à seguir a Jesus
Ícone bíblico: Pedro
Sexta Unidade: O chamado á missão
Ícone bíblico: Jesus em Nazaré
14.00 Brincando Brincando: torneio de gincanas, jogos de equipes etc.
Sétima Unidade: Ser jovem na igreja
Ícone bíblico: João
16.30 Assembléia: qual PJ para a nossa paróquia? Propostas, Calendário 2011. Idéias para os grupos.
18.15 S. Missa (breve e intensa!)
21.45 Vigília de oração (itinerante)
DOMINGO 16 DE JANEIRO
8.30 Reunião para iniciar o deserto pessoal.
Ícone bíblico: Moises. Entrega do termo de compromisso. Durante o deserto: confissões e silêncio
12.00 Festa da terra prometida (conclusão do deserto).
15.00 S.Missa
16.00 Despedida
18.30 Chegada na Matriz
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Assembléia da PJ do Maranhão
Aconteceu nos dias de 19 a 21 de novembro do corrente ano a Assembléia da PJ do Maranhão. Foi acolhida pela Diocese de Viana no Município de Santa Inês.Estavam presentes cerca de 50 jovens das dioceses do Maranhão, das (12) doze apenas (11) onze dioceses estavam presentes.
No primeiro dia foi feito momento celebrativo (missa), já no segundo houve formação sobre o rosto da juventude,avaliação da caminhada e escolha de prioridades para o triênio 2011 a 0213, no terceiro dia momento celebrativo (missa) e encaminhamentos sobre a Ampliada nacional e eleição.
As prioridades escolhidas foram: Formação, Ação e Espiritualidade. No eixo formação será feito a escola de Assessores(CIFA), formação das escolas de assessores diocesanas. Para o eixo ação: a campanha sobre a violência e extermínio de jovens e a missão nos grupos de jovens. Para o eixo espiritualidade: escola de espiritualidade em duas anuais nos sub regionais.
- A ampliada nacional acontecerá em Imperatriz de 08 a 15 de novembro de 2011.
- O IV Encontro Estadual: 08 a 10/07/2011 em Coroatá.
- Curso regional: 19 a 22/07/1-2012 em Brejo
- X assembléia: 08 a 10/11/2013 em Bacabal
- V Encontro Estadual de Base: 15 a 17/08/2014
Aproveite, organize a juventude e participe!
Missa matinal
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Conheça um pouco da História da Pastoral da Juventude, nesse pequeno texto terá um conhecimento geral de como ela surgiu. Como Surgiu a P...